imagem

Deputados mantêm vote e congelam salários dos servidores federais

No dia que o país atingiu a triste marca de 112 mil mortes e mais de 3,5 milhões de contaminados pela Covid-19, governo Bolsonaro, para beneficiar os banqueiros, que já receberam 1,2 trilhões de reais, comprou votos dos Deputados Federais do centrão, agraciados com R$ 5 bilhões em emendas, e por 316 votos favoráveis e 165 contrários conseguiu manter o veto na Lei Complementar nº 173/20, prorrogando o congelamento salarial dos(as) servidores(as) até 2022.

É um ataque cruel aos(às) trabalhadores(as) da Saúde – como ressaltaram os parlamentares de oposição –, que estão na linha de frente do combate à pandemia, arriscando suas vidas para salvar milhões de pessoas.

Esta política nefasta está destruindo o país, que já registra 40 milhões de pessoas desamparadas entre os desempregados, que, somando-se aos trabalhadores que fazem “bicos”, pequenos serviços e de trabalham por aplicativos, podemos ter 65 milhões de pessoas sem nenhum direito previdenciário e, portanto, sem nenhum amparo social.

O setor da extrema direita, que governa o Brasil, age tal as quadrilhas organizadas que operam no chamado gabinete do ódio usando as milícias virtuais, pagas com dinheiro público e de origem ilegal, para produzir milhões de mensagens fakenews divulgadas por meio de robôs para atacar os(as) servidores(as) públicos(as), acusando estes de serem os(as) responsáveis pela crise. Um acinte que vamos responder na medida e na proporção que merece!

Isso não ficará sem resposta! Vamos à luta cobrar a conta pelos responsáveis por estes ataques promovidos pelo governo, pelo capital e os parlamentares corruptos que se venderam ao governo para aprovar as reformas ultraliberais. Neste ano de 2020 teremos eleições municipais: precisamos nos mobilizar e fazer eles pagarem caro por mais esta traição. O nosso papel e mobilizar todos os trabalhadores e denunciar esta quadrilha em todo o país. Trabalhador não pode votar em traidor!

Precisamos construir unidade de todos(as) na frente de luta, contra o desmonte dos serviços públicos, barrar as privatizações das estatais e na DEFESA DO SUS que, em pleno crescimento da pandemia, sofreu mais um duro golpe, com o governo querendo retirar mais de 5% do orçamento da Saúde, destinando-o às Forças Armadas, a instituição mais ‘privilegiada’ hoje na República, e para fazerem o que mesmo?

Este é um exemplo que não existe salvação individual; é preciso unir forças com o conjunto da classe dos Servidores(as) Públicos Federais (SPFs) e construir greves, atos virtuais e mobilizações, para enfrentar unidos(as) este projeto do mal.

Em seminário realizado na última semana, os SPFs aprovaram orientar a decretação de Greve Sanitária, e paralisação das atividades na segunda quinzena de setembro, em defesa dos serviços públicos e da vida. A única saída para os trabalhadores é lutar em todas frentes e colocar para fora daqui Bolsonaro e Mourão, elegendo um governo comprometido com as pautas dos trabalhadores. Vamos construir esta luta unificadamente!

Baixe aqui esta nota em formato pdf.

Escrito por: Fenasps